Total de visualizações de página

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Secretário de Meio Ambiente Júlio Cesar Martins visita sala do Circuito Turístico

O Secretário Municipal de Meio Ambiente de Leopoldina Júlio Cesar Martins visitou na tarde desta terça-feira (29.09), a sede do Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras para tratar da realização do I Fórum Regional de Turismo Rural.



O objetivo da visita foi acertar os delhates com a Gestora Regina Cabral para uma reunião que estará acontecendo no dia 06 de outubro, às 15:00 horas na sede do Circuito, com todos os secretários municipais e/ou representantes para acertarem os detalhes e o planejamento do evento.

Reunir produtores das cidades de Leopoldina, Argirita, Astolfo Dutra, Dona Eusébia, Itamarati de Minas e Cataguases e promover palestras e debates em torno do desenvolvimento local e regional são alguns dos objetivos deste I Fórum Regional de Turismo Rural organizado pelo Circuito de Turismo das Serras e Cachoeiras, Prefeitura de Leopoldina e EMATER/MG. Os temas do evento irão abranger as áreas de educação e gestão;desenvolvimento e meio-ambiente.

Programado para o dia 04 de novembro, quarta-feira, no teatro do CEFET, o o Fórum destina-se à toda comunidade rural regional e pretende discutir temas atuais ligados ao desenvolvimento do turismo rural.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Minas Gerais divulga produtos turísticos na Itália

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais apresenta os principais atrativos turísticos do Estado na Itália, de 29 de setembro a 1º de outubro, durante o Roadshow Just Brazil. O evento é realizado em uma parceria da TAP Portugal e a Just Brazil da Itália.

A secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond, explica que o Governo de Minas, por meio da Setur, tem intensificado suas ações de promoção e divulgação nos principais mercados internacionais.
Informar, articular e promover a imagem do Estado são prioridades da Setur. “Esta é uma excelente oportunidade de divulgar Minas Gerais. A ação fortalece o Estado como destino turístico mundial, reconhecido nos principais mercados internacionais”, explica a secretária.
A participação mineira no evento é mais uma ocasião para divulgar a rota operada pela TAP Portugal, iniciada em 2008. Os cinco voos semanais que partem de Belo Horizonte com destino a Lisboa tornam Minas Gerais a porta de entrada direta na Europa. As conexões com outros países europeus dão continuidade aos esforços para aumentar o fluxo de turistas internacionais no Estado.
Segundo dados da Embratur, a Itália é o terceiro maior emissor de turistas para o Brasil. Em 2008 cerca de 270 mil turistas visitaram o país, motivados por turismo de lazer, negócios ou visitas a parentes e amigos. De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional 2005 – 2007, Belo Horizonte é o 3º destino mais visitado por italianos para turismo de negócios.

Roadshow

Os roadshows são destinados aos profissionais de turismo com o objetivo de capacitar agentes e operadores de viagens e comercializar segmentos e destinos. Durante o evento há distribuição de material técnico sobre o Brasil, com informações sobre produtos turísticos que o país oferece ao mercado internacional. O evento é realizado em forma de circuito e percorre no mínimo três cidades. Esta é a segunda vez que o Roadshow contempla a Itália. Os destinos escolhidos para a divulgação do Brasil são as cidades de Milão, Padova, Bologna e Roma (dias 28, 29 e 30 de setembro e 1º de outubro, respectivamente).
Na agenda do evento, palestras e apresentações dos produtos turísticos colocam Minas em contato personalizado junto ao trade italiano. Nas rodadas de negócios, os participantes entrarão em contato com as riquezas da cultura, história, negócios e gastronomia que tanto encantam os turistas que vivenciam Minas.

Fonte: http://www.setur.mg.gov.br/

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Uma pouco da história de Cataguases



Cataguases, município do Estado de Minas Gerais. Em dezembro de 1995, o Conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – , acatando parecer do conselheiro relator, arquiteto Ítalo Campofiorito, por sua vez contando com o apoio do processo de tombamento proposto e instruído pela representação do IPHAN em Minas Gerais, decidiu pelo tombamento de uma poligonal no centro da cidade, aproximadamente 60 quadras, considerando sua importância para a cultura nacional. Primeiro a surpresa; depois os questionamentos. Porque a cidade de Cataguases foi objeto de especial proteção? Exatamente “o que” em Cataguases foi objeto de especial proteção? Como tornar efetiva essa especial proteção?


Se nos debruçarmos sobre a formação do município de Cataguases vamos encontrar uma cidade mineira, tão brasileira como a mais brasileira das cidades mineiras na previsibilidade e nas contradições de seu desenho, de sua história, de seu desenvolvimento. Como não poderia deixar de ser essa história começa com a expulsão e catequese de índios nativos (no caso os Coropós), das margens de um rio (no caso o rio Pomba) e a construção de uma capela (no caso a capela de Santa Rita). E a história continua com a exploração de minérios, diamantes, e com o aquartelamento de militares que trabalhavam na abertura de novas estradas no final do século XIX.

Em 1875 o Arraial de Meia Pataca é elevado a vila, recebendo o nome de Cataguases. Dois anos depois, a vila vai incrementar seu desenvolvimento com a chegada dos trilhos e a construção de uma estação da Estrada de Ferro Leopoldina que vem em busca da próspera produção de café da Zona da Mata. Cataguases vai ganhando cada vez mais importância como nó de articulação da comunicação regional. Em 1905 são implantadas no município a primeira usina geradora de energia e a primeira fábrica de tecidos, tendo início o ciclo industrial têxtil, sinônimo de progresso e prosperidade, um dos principais fatores a propiciar a construção de um “ambiente moderno” para a cidade (2).

Quanto ao traçado urbano, definiu-o, em 1828, o Coronel Comandante das Divisões Militares do Rio Doce e Inspetor-geral das estradas, encarregado também da civilização e catequese dos índios por D.Pedro I, Guido Thomaz Marlière. Tomou como ponto de partida o arraial da Meia Pataca, à margem esquerda do rio Pomba: “neste sítio mandei afincar por este mesmo três marcos de pau, chamado marmelada, e lavrados, para evitar discussões futuras entre ele e os moradores do arraial. A estrada nova atravessa este em linha reta. Delineei as ruas na distancia de 50 passos de um a outro ângulo da igreja, a praça pública e o lugar futuro para o corpo da Igreja, que por ora não tem senão a capela-mor, a fim de que se forme uma povoação bem regular, para a qual convida a sua bela localidade” (3).

O traçado urbano teve portanto início no Largo da Matriz de Santa Rita – sítio ao qual se refere o Inspetor-geral –, e no Largo do Rosário – atual Praça Rui Barbosa. A partir do Largo da Matriz até a margem direita do ribeirão Meia Pataca foi aberto o caminho do Sobe-desce, atual rua Coronel Vieira, ponto de partida para a definição de outros caminhos: Passa-cinco (rua alferes Henrique de Azevedo), Pomba (rua Major Vieira), do Meio (rua Rebelo Horta), do Cemitério (rua Marechal Deodoro) e da Estação (rua Coronel João Duarte) (4). Portanto, a malha de ruas retas e perpendiculares, com praças espaçosas, localizada na área plana definida pelos cursos do rio Pomba e dos ribeirões Meia Pataca e Lava-pés, é a mesma que pode ser observada hoje. Nas expansões futuras, a malha urbana passa a acompanhar os terrenos planos ao longo dos trilhos da Leopoldina, ou as curvas de nível das encostas dos morros, sem outro plano ou diretriz de expansão além das primeiras normas do engenheiro militar e as contingências topográficas.

No final do século XIX, junto com a riqueza do café e as novidades trazidas pela ferrovia chegam as epidemias, os projetos de saneamento de Paulo de Frontin e as famílias da capital perseguidas por Floriano Peixoto, atraídas pela proximidade geográfica entre Rio de Janeiro e Cataguases, famílias que acabam colaborando para o fortalecimento dos vínculos entre as duas cidades. Praças e jardins são remodelados de acordo com projetos de paisagismo e os novos edifícios obedecem à diretrizes e linguagem da arquitetura eclética, símbolo do fausto e do poder da capital, podendo-se citar: a matriz neogótica (de autoria de Augusto Rousseau – 1894), o Paço Municipal (de autoria de Agostinho Horta Barbosa – 1893), o Teatro Recreio (1893) e o Hotel Villas (de autoria de Bergamini – 1893), além de chalés e palacetes. Na mesma época as ruas são calçadas, pontes e estradas são construídas. Afirma-se o eixo principal da cidade, o mesmo constituído hoje pelas ruas Major Vieira e Lobo Filho, ambas de traço do engenheiro Marlière (5).

Foi nessa pequena cidade da Zona da Mata mineira , definida no início dos anos 20 por Guilhermino César, um de seus poetas modernos, como “um cafundó que modorrava aos pés do ribeirão Meia-pataca, ouvindo berros de boi, os raros fusos de sua fábrica de tecidos, o ronco de meia dúzia , se tanto, de automóveis” (6), onde ocorreram dois acontecimentos culturais dentre os mais significativos do modernismo brasileiro, que localizaram definitivamente a cidade no mapa do Brasil: o cinema de Humberto Mauro e a revista literária Verde. Com seis números que circularam entre 1927 e 1929, a revista começou a ser editada a partir do lançamento do Manifesto Verde, liderado por um grupo de literatos da cidade – Henrique de Rezende, Rosário Fusco, Guilhermino César, Francisco Inácio Peixoto, Martins Mendes, Ascânio Lopes, Christophoro Fonte-Bôa, Oswaldo Abritta, Camillo Soares – , e apoiado pelos modernistas de Belo Horizonte e Juiz de Fora, de São Paulo e Rio de Janeiro. “O movimento modernista em Minas não se limita ao de Belo Horizonte e Juiz de Fora. Também aqui, nesta pequenina cidade de algumas milalmas, cresce a flor maravilhosa do movimento moderno”, escrevia Henrique de Resende na revista Verde n. 1, em 1927. “Todo o Brasil está surpreso: existe Cataguazes! (...) VERDE integrou Cataguazes na realidade nacional atingível.”, escrevia Ribeiro Couto no n. 5 da mesma revista, em 1928.

A reação da cidade ao movimento não foi das melhores, como esclarece a mensagem enviada por José Américo de Almeida ao Grupo Verde em 1927: “Eu sonhei com vocês: todo o Brasil espiando pra Cataguases e Cataguases dando as costas a vocês. Cidade pequena é assim mesmo. Tem raiva de quem fica maior do que ela dentro dela. Vocês, poetas de cidade pequena fizeram de Cataguases uma cidade grande. Porque é grande tudo quanto se vê de longe, inclusive certas coisas pequenas. Queiram bem a Cataguases que não quer bem a vocês. Cataguases é pequena, mas vocês só são grandes porque são poetas de Cataguases" (7).

Quanto às conseqüências do movimento para a cidade , por um lado encontram-se afirmações de que “Cataguases é uma cidade rara. Na década de vinte, o cinema de Humberto Mauro e Pedro Comello fizeram os habitantes da cidade se transformarem em atores e as ruas em cenário. No quarteirão seguinte, a revista Verde ganha o Brasil e a América Latina. Quatro décadas depois, aparecem suplementos literários e concursos de poesia, e a cidade tem que conviver com outra vanguarda.(...) Histórias e estórias criam uma tradição, criam o hábito literário” (8) . Por outro lado, enfatiza-se o caráter “comum” da cidade, a sua quase banalidade enquanto ambiente urbano, a “pequenez” citada por José Américo, se abstraída a efervescência literária: “O que a cidade não sabe é que Cataguases só existiu quando havia a Verde e o cinema de Humberto Mauro. Só será lembrada como uma realidade quando nos tratados de literatura se falar de um certo interessantíssimo período de nossa cultura, que se chamou movimento modernista, ou quando se falar nos primórdios da filmagem no Brasil. No mais não existe, apesar do seu riso, é uma cidade como tantas outras cidades, à beira de um rio como tantos rios, com uma ponte metálica como tantas outras pontes metálicas feitas pela bem pouco imaginosa engenharia estadual” (9).

Portanto, se tomada até aqui a história dessa cidade mineira do sul, prevalecendo o julgamento de José Américo, “uma cidade como tantas outras”, e considerando os critérios de tombamento que direcionam a atuação do IPHAN, não nos restaria senão parafrasear Mario de Andrade: em Cataguases haveria que tombar o sentimento da cidade....Devendo, porém, o tombamento recair sobre “a coisa”, ou sobre “os objetos sólidos que os valores que queremos preservar tingem ou cavalgam”, nas palavras de Ítalo Campofiorito, em Cataguases buscou-se como suporte físico do tombamento um recorte da própria cidade na diversidade dos seus elementos constitutivos, o ambiente das manifestações desse “sentimento moderno”, citando ainda individualmente as obras de arte e de arquitetura mais significativas que colaboraram na construção desse ambiente.

Com o fim da Revista Verde, em 1929, dispersaram-se os intelectuais integrantes do movimento. Francisco Inácio Peixoto, que participara do grupo como poeta e contista e cuja família era proprietária da tecelagem Cataguases, principal foco de desenvolvimento industrial da cidade, viaja para o Rio de Janeiro. Ao retornar, torna-se o principal responsável pela re-introdução de Cataguases na história da modernidade brasileira, sempre contando com a preciosa parceria do escritor Marques Rebelo. Para além de iniciativas gerais de caráter social e “civilizatório”, desta vez o movimento de vanguarda artística na cidade terá sua expressão principal nas áreas das artes e da arquitetura e, diferentemente do movimento literário, não será conduzido por arquitetos e artistas plásticos locais. O líder deste segundo movimento, Francisco Peixoto, é um mecenas esclarecido e impetuoso, ele próprio poeta, que “importa” projetos e obras de artistas da vanguarda carioca, e mesmo nacional e internacional, criando um ambiente na cidade para que a burguesia se interessasse em seguir seus passos e, em seguida, começassem a se generalizar as expressões modernistas locais.

Em 1943, Francisco Inácio Peixoto encomenda ao então jovem arquiteto Oscar Niemeyer o projeto para sua residência em Cataguases. No mesmo momento era concluída a obra do edifício do MES no Rio de Janeiro- atual Palácio Gustavo Capanema – e o governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, encomendava, ao mesmo arquiteto carioca, o projeto para o conjunto da Pampulha. Três anos depois, também atendendo a pedido de Peixoto, Oscar Niemeyer desenvolve o projeto do Colégio Cataguases. A partir de então arquitetos como Carlos Leão, Francisco Bolonha, Aldary Toledo, os irmãos Roberto, Gilberto Lemos, Luzimar Cerqueira de Goes Telles, Flávio Almada; paisagistas como Burle Marx, Carlos Percy e o próprio Bolonha; o designer de móveis Joaquim Tenreiro; artistas como Anisio Medeiros, Portinari, Di Cavalcanti, Djanira, Iberê Camargo, Vicente do Rego Monteiro, Cícero Dias, Emeric Marcier, Jan Zach, Bruno Giorgi, irão povoar a cidade com suas obras. “A importância de Cataguases está justamente na sua exposição pública (...). Se, por um lado, a partir da construção do Colégio e de outros edifícios públicos sugere-se um convívio cotidiano com a modernidade, por outro a população de maior poder aquisitivo se interessa pela aquisição de acervos modernos propiciando o surgimento de coleções” (10).

Ainda no ano de 1943, Edgar Guimarães do Valle termina o projeto para a nova matriz (concluída apenas em 1968), que deveria substituir a matriz neo-gótica que mal completara 40 anos, e Oscar Niemeyer entrega o projeto para a Casa de Saúde. Dois anos depois Francisco Peixoto e Marques Rebelo discutiam a substituição do eclético Teatro Recreio, palco das manifestações de vanguarda dos anos 20 na cidade, substituição que se efetiva em 1953 com a inauguração do cine-teatro Edgard, projeto de Carlos Leão e Aldary Toledo. A concentração de poderes, econômico e político, nas mãos de um mesmo grupo familiar, por sua vez comprometido com as idéias vanguardistas e com o movimento moderno, criou, neste momento, as condições para a transformação do espaço físico da cidade: “Nota-se claramente a intenção de transformar a cidade mediante um processo que, logo de início, envolve edifícios de grande significado simbólico como a igreja e o teatro. Revela-se, portanto, uma característica do movimento da nova arquitetura que consiste na implicação da reformulação arquitetônica à rede simbólica de um modelo político. Em Cataguases, uma circunstância especial coloca-se neste sentido, quando o fim do período Vargas abre as eleições diretas à prefeitura e o primeiro prefeito eleito é João Inácio Peixoto que, exercendo seu primeiro mandato de 1947 a 1951, apoiará iniciativas de Francisco Peixoto” (11).

Porém, se alguns dos edifícios mais importantes são, simbolicamente, reconstruídos sobre as recentes ruínas dos seus antecessores, como é caso da igreja matriz e do teatro, na maior parte da cidade a linguagem do movimento moderno vai transformando fachadas existentes, enquanto novos projetos de concepção modernista vão ocupando terrenos vagos com residências, edifícios comerciais, conjuntos residenciais operários, escolas, hospitais. Ao mesmo tempo em que os novos edifícios resolvem novos programas, ou dão outras soluções para programas tradicionais, eles passam a ser lidos, codificados e incorporados pela população. Constitui-se assim um conjunto de “vocábulos modernos”, de sotaque local, ao qual recorrem as obras modestas e anônimas que vão povoando a cidade, constituindo um interessante conjunto de construções que o arquiteto Antonio Luiz Dias de Andrade batizou de “arquitetura vernacular moderna”, ambiente que se tornou indissociável das numerosas e excepcionais manifestações da arquitetura moderna “erudita” que povoam Cataguases.

Apesar da preocupação de Marques Rebelo com a urbanização, manifesta na sua correspondência com Francisco Peixoto, e da existência de um projeto para a cidade provavelmente elaborado por Aldary Toledo (12), as obras modernas continuavam a ser semeadas na malha antiga, sem que nenhum plano de renovação tenha sido implantado na cidade. A atual Praça Rui Barbosa, por exemplo, renova-se sob o traço modernista de Luzimar Cerqueira de Goes Telles, recebendo inclusive um coreto projetado por Francisco Bolonha, mas respeitando os limites e o desenho do traçado oitocentista.

Do ponto de vista da preservação, é importante ressaltar o fato de que Cataguases, cidade pequena e provinciana nos anos 1920 quando se torna palco de importante movimento de vanguarda, e que passa mais tarde por essa verdadeira “transformação moderna”, não chegou a negar e excluir os diferentes testemunhos do seu processo de formação. Em Cataguases , apesar da exceção representada pela igreja matriz e pelo teatro, não houve “tábula rasa” como regra para o crescimento urbano e o tombamento optou por levar esse fato em conta, considerando-o como parte de sua história e de sua identidade. Portanto, o movimento de renovação modernista de Cataguases foi tomado na sua integridade, no tempo e no espaço, assim como nas diferentes expressões artísticas das quais se constituiu, a consubstanciação mesma da “síntese das artes”. Assim é que a proteção recaiu sobre o paisagismo, sobre o mobiliário e as obras de arte no contexto dos edifícios, sobre os edifícios no contexto da cidade, considerada como ambiente histórico, plural e heterogêneo. Ao desenhar uma poligonal de proteção onde estão localizados 16 edifícios citados individualmente (dos quais 11 representantes da arquitetura do movimento moderno), não cedendo à tentação mais evidente de proteger obras isoladas de artistas hoje reconhecidos, o processo de tombamento de Cataguases optou por considerar os bens no contexto da cidade e de sua história, e não no contexto das obras de seus respectivos autores.

A “cidade modernista”, que teve que esperar 20 anos a partir do surgimento dos movimentos de vanguarda para começar a se concretizar, foi construída sobre a malha original do século XIX, pavimentada de paralelepípedos e sombreada de oitis. Mais do que permitir, ela propiciou a coexistência concreta de diferentes épocas, a transformação e a conservação harmônicas do casario simples e dos edifícios que construíram sua história de “cidade brasileira comum”, como bem observa Sebastião Martins, ainda no ano de 1992: “Ao longo do rio e do córrego, é possível descobrir as marcas das diversas etapas que a região viveu. Sinais do garimpo frustrado no Meia Pataca. Do café, que garantiu a ocupação da terra. Das primeiras instalações hidrelétricas. Das tecelagens pioneiras e do modernismo que vestiu a cidade de verde” (13).

Talvez tenhamos chegado ao ponto que singulariza Cataguases no seu estudo de tombamento, base para se estabelecer os critérios de proteção: o moderno como parte do processo histórico. Para que esses critérios fiquem claros, ou melhor, para que fique claro porque Cataguases, na sua complexidade aceite, está longe de ser a “Ouro Preto da modernidade”, reproduzimos abaixo trechos do parecer justificativo do processo de tombamento do IPHAN, elaborado pelo arquiteto Antonio Luiz Dias de Andrade:

“(...) No plano conceitual é mister situar o debate, orientando-se no sentido de superação da dicotomia entre as obras tidas e havidas de excepcional valor, expressões máximas e acabadas de novos enunciados estéticos, emblemáticas de um novo período artístico ou reveladoras de notáveis qualidades de seus criadores aquelas que apenas denotam os padrões recorrentes, diluídas nas paisagens rotineiras do cotidiano urbano ‘que não são dignas de admiração, não orgulham o país e nem celebrizam o autor delas’( Mario de Andrade). Esforço de superação que pressupõe a compreensão dos bens culturais de forma indissociável dos quadros de vida dos quais são parte integrante, denunciando os conflitos e as contradições da realidade.

(...) Coloca-se contudo a dificuldade de se traduzir a real dimensão dos processos culturais ali ocorridos na seleção de um conjunto de bens para efeito de sua respectiva inscrição nos Livros do Tombo. Com efeito, permanecem como testemunhas evidentes, denunciando os movimentos culturais que conferem notoriedade à cidade, as obras de arquitetura moderna, seu mobiliário e acervo artístico, insuficientes, entretanto, para atestar a complexidade, amplitude, e até mesmo as contradições, das iniciativas ‘modernistas de Cataguases’. Restrito o tombamento às obras de arquitetura mais representativas, não há como evitar a redução do sentido e o significado do movimento moderno alcançados na cidade. Há o risco inclusive destas obras virem a ser compreendidas como referências significativas no quadro da produção de arquitetos ilustres, autores de seus respectivos projetos, e que têm assegurado lugar de destaque na historiografia da arquitetura moderna no Brasil, dissociando-as, portanto, das peculiares condições em que foram produzidas em Cataguases, e de seus antecedentes.

(...) Mesmo apreendidas no âmbito da fisionomia urbana, tais obras não configuram um conjunto homogêneo e articulado, encontrando-se disseminadas na cidade, mesclando-se às manifestações de períodos mais antigos, ora perturbadas pela presença de construções recentes, sem nenhum caráter, desorientando as tentativas de se identificar uma área de abrangência e tratar o problema na sua dimensão urbanística.(...) A melhor forma de se promover o reconhecimento e a proteção do patrimônio cultural da cidade é considerá-lo enquanto parte integrante do centro urbano; a ausência de unidade enfatiza uma das principais características do movimento moderno de Cataguases, qual seja, seu caráter inconcluso.

(...) Francisco Inácio Peixoto declarou, em uma de suas últimas entrevistas, que Cataguases havia sido um grande equívoco, pensando assim justificar o insucesso de seu empenho em moldar a cidade à imagem do projeto professado pelos arquitetos modernos.

Permanecem mesclados aos modernos edifícios, os sinais do passado, estabelecendo contraponto, diálogo silenciosos que faz desvelar as entranhas dos processos de vida que acompanham a história da cidade. (...) Surge em Cataguases uma arquitetura moderna ‘vernacular’. Os padrões acatados pelas elites servem como fonte de inspiração para reelaborações anônimas, reproduções adaptadas” (14).

Na seqüência do procedimento de tombamento, Cataguases deveria ter os limites da sua poligonal de proteção estabelecidos. Ainda, como Centro Histórico, Cataguases deveria dispor de critérios e normas que disciplinassem a sua gestão, como bem concluiu o parecerista. E aqui começaram os problemas. Conceitual e metodologicamente, o parecer avançou no enfoque da questão da arquitetura moderna no contexto da cidade de Cataguases e da sua proteção, definindo um “novo conceito de Centro Histórico”, nas palavras de Antonio Luiz Dias de Andrade, ou uma “área de interesse cultural” ou “lugar da modernidade”, nas palavras de Ítalo Campofiorito. A originalidade da proposta fez com que, na ocasião, só fosse possível adiantar hipóteses e sugestões para esse trabalho subseqüente, que é a gestão: o inventário sistemático dos bens contidos na poligonal traçada e a constituição de um Conselho Municipal, de caráter deliberativo, composto de representações de entidades locais, estaduais e federais, para decidir sobre as intervenções no perímetro protegido.

De fato, o trabalho foi se definindo na prática cotidiana. Confirmou-se de imediato, de forma mais veemente do que já se tem confirmado nos outros Centros Históricos, devido talvez às características da cidade e de seu tombamento, que a única forma de gerir esse espaço protegido seria através de uma parceria com o município. Em outras palavras, o município deveria discutir e incorporar os critérios de proteção federal em um plano diretor municipal, implementado pela prefeitura apenas com orientação e fiscalização do IPHAN.

Porém, na realidade da ação de nossas instituições públicas e das políticas municipais, nada é tão simples. Em meio aos trabalhos da Regional do IPHAN na cidade, durante os trabalhos de instrução do processo de tombamento que contava com o apoio da prefeitura, mais precisamente em fevereiro de 1995, exatos 10 meses antes da decisão de tombamento, foi votado pela Câmara Municipal um novo “Código de Zoneamento, Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Urbano” (leis nº 2427 e 2428), código este que não traduz nenhuma das preocupações com a preservação que estavam em discussão no âmbito do estudo de tombamento, chegando a se contrapor a ele quando recomenda, por exemplo, o adensamento da área central, praticamente coincidente com a poligonal de proteção.

Com a mudança de gestão municipal, o Conselho Municipal demorou três anos para ser criado e quando finalmente passou a funcionar tinha caráter consultivo e não deliberativo, e funções amplas, abrangendo todas as questões culturais do município, porém não contando com representações de órgãos e instituições que pudessem colaborar na aplicação dos critérios de tombamento. Paradoxalmente, na mesma ocasião, estimulada por uma legislação estadual que beneficia financeiramente os municípios com patrimônio protegido, a prefeitura tombou através de decreto municipal a mesma poligonal definida pelo IPHAN, da qual continuava discordando na prática de sua gestão.

A Regional do IPHAN em Minas Gerais associou-se à Regional do IPHAN em São Paulo para análise dos processos visando à aprovação de novos projetos e transformações na poligonal tombada (15), e com a Universidade Federal de Viçosa que, através de projeto de pesquisa da arquiteta Marta Camisassa, iniciou a elaboração do necessário inventário de conhecimento da cidade. Conjuntamente, as duas regionais do IPHAN e a Universidade, conduziram pesquisas, estudos e conversações com a Prefeitura, na busca de uma fórmula de consenso que permitisse a gestão eficiente, leia-se a preservação da cidade de Cataguases, considerados os critérios e justificativas do seu tombamento bem como as necessidades e a dinâmica intrínseca da cidade. Ou seja, o IPHAN buscou a parceria da Universidade e do município, aceitando o desafio de criar instrumentos e procedimentos para a implantação de políticas de gestão do Centro Histórico e de sua preservação efetiva compatíveis com o conteúdo conceitual da instrução de tombamento a qual, por sua vez, propôs importantes mudanças no enfoque de proteção de um Centro Histórico.

Pretendemos expor o problema de Cataguases do ponto de vista da sua proteção enquanto patrimônio da modernidade brasileira, recuperando os passos do processo de tombamento, do estudo histórico às discussões conceituais, até as primeiras diligências no sentido de viabilizar a gestão do Centro Histórico tombado. Mas é preciso assinalar que esse texto é, de certa forma, datado. Foi escrito como memória de trabalho, ou testemunho de um conhecimento produzido, no ano de 1999 – no momento em que o IPHAN passava por mudanças políticas e de orientação técnica e as autoras se afastaram da instituição –, para ser apresentado no III Seminário Nacional DOCOMOMO / Brasil / dez 1999 / SP. Não temos conhecimento das diretrizes adotadas desde então para a preservação de Cataguases. Mas esperamos que as ações com o objetivo de aproximar as diferentes instâncias responsáveis pela gestão de seu precioso patrimônio tenham tido continuidade, assim como as discussões sobre critérios de proteção a serem implementados, já que delas depende a integridade do Centro Histórico tombado.

De qualquer forma, é difícil prever o destino de Cataguases, cidade tão brasileira na superposição de sucessivas modernidades, na interiorização de ciclos de inovação estrangeiros devidamente reciclados, somando diferenças e mesmo contradições que a tornam a mais comum das cidades brasileiras e, ao mesmo tempo, a mais especialmente moderna (16).

Minas Gerais é Estado patrono da Feira das Américas 2009

Nos dias 21, 22 e 23 de outubro, o trade turístico de todo o Brasil e de mais 35 países entram no clima do jeito mineirinho de ser. Minas Gerais será o Estado Patrono do 37ª Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas, promovido pela Abav, no Riocentro, Rio de Janeiro.

De acordo com a secretária de Estado de Turismo de Minas Gerais, Érica Drumond, o evento é direcionado para todos os agentes de viagem do Brasil e dos países vizinhos – que comercializam os pacotes turísticos para o público final.

“Alcançar este agente e capacitá-lo a vender Minas Gerais são objetivos estratégicos da Setur. A participação de Minas como Estado Patrono este ano coloca o Estado mais uma vez em evidência no cenário turístico nacional e mundial. Temos trabalhado para colocar os nossos principais segmentos e destinos turísticos em visibilidade e ao alcance dos principais mercados emissores, tanto do turismo nacional, quanto internacional”, afirma a secretária.

Estande expositivo

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais está preparando um estande de 600 m², que foi planejado para recepcionar autoridades, convidados, operadores, agentes de viagens e parceiros, como hotéis, companhias aéreas, receptivos, associações e os conventions bureaux de Minas Gerais. Este estande terá formato expositivo e apresentará uma síntese de Minas Gerais em oito salas. As riquezas naturais, turísticas, gastronômicas e culturais de Minas poderão ser apreciadas de maneira harmoniosa, estimulando os visitantes a vivenciarem o Estado.
A localização do estande mineiro será privilegiada e com visibilidade - no Pavilhão 02, entrada oficial da feira. A singularidade do artesanato mineiro vai marcar presença em espaço exclusivo no Pavilhão 03. Manifestações artísticas e culturais também terão destaque durante os três dias de evento.


Fonte: www.setur.mg.gov.br

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A G E N D A

REUNIÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA

Quarta-feira -
Hora: 16:00h
Local: Secretaria de Cultura e Turismo de Cataguases
Pça Rui Barbosa 184

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Conheça a História de Argirita


A extração mineral de pedras preciosas foi a grande responsável pelo crescimento da região central de Minas Gerais, entre os anos de 1699 a 1711. A Zona da Mata Mineira por não possuir muitas riquezas minerais e por suas matas serem densas e montanhosas criando um obstáculo natural quase impenetrável, dificultando a expansão da região e como se não bastasse, a coroa Portuguesa não tinha interesse em povoar essa região, evitando assim a abertura de novos caminhos que poderiam facilitar o contrabando ainda maior de pedras preciosas. Só no século seguinte com escassez de riquezas minerais, tendo que gerar outras formas de assentamento para garimpeiros que ficaram sem serviço é que aparecem as primeiras evidências de povoamento na chamada região da Zona da Mata. A princípio os primeiros imigrantes ocuparam as terras desordenadamente, e em conseqüência as propriedades pequenas tinham como fonte de renda as lavouras de subsistência. Rio Pardo era habitado pelos índios Puris e Botocudos, e virou um lugar de pousada de bandeirantes e posteriormente de tropeiros que encurtavam caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira capela foi construída com palmiteiro. Posteriormente, por volta de 1.830 foi construída uma Igreja em alvenaria, com telhado coberto de telhas, um campanário à direita e um cemitério. Esta igreja foi totalmente destruída por um incêndio. A nova Matriz foi construída em terras doadas ao patrimônio do Sr. Bom Jesus do Rio Pardo, pelo fazendeiro Inácio Nunes de Moraes e sua esposa Dona Maria José do Espírito Santo. A primeira eleição ocorreu em dezembro de 1962, tendo sido o Sr. Sílvio Vitoi eleito o primeiro prefeito de Argirita, tendo como vice-prefeito Sr. João Batista de Almeida.Como curiosidade tanto o Sr. Sílvio quanto o Sr. João Batista foram eleitos prefeitos por três mandatos. A primeira atividade econômica do município foi à agricultura, onde sobressaiam as culturas de café, cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão e mandioca. Quase todas as fazendas tinham engenhos com alambiques onde se fabricavam cachaça, açúcar preto e rapadura. Através do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural de Argirita vem sendo realizado um trabalho junto ao IEPHA tendo ocorrido o primeiro tombamento a nível municipal de um imóvel conhecido como Casa da Cooperativa. Fazem parte da agenda cultural do município o Concurso de Poesias ?Castro Alves? em sua 16ª edição, com a participação de poetas de várias cidades mineiras e até de outros estados.O Jubileu do Senhor Bom Jesus de Argirita é a festa mais tradicional, assim como a Festa de São Geraldo na Comunidade dos Bitirras e a Festa da Nossa Senhora da Cabeça na Comunidade dos Carmos e a Festa de Santo Antônio da Comunidade rural da Serra da Prata. O Carnaval, a Exposição Agropecuária, a Festa Junina Arraiá do Custódio, Festival da Terra e o Encontro do Argiritense Ausente são as festas mais tradicionais do município.O atual prefeito de Argirita, sr. Carlos Aurélio Carminate Almeida, foi eleito para o mandato de 2005/2008.A atual vice é a Dr. Marília Coelho Furtado. A Câmara dos Vereadores é formada por 9 membros e atualmente é presidida pelo sr. Milton Perpétuo Monteiro e pelos vereadores: Celso Lima Xavier, Gilberto Rocha Policiano, José Heleno Carminate, José Iria Araújo, Rovana Carmo Furtado, Ernestina Aparecida Bitencourt Batista, Carlos Alberto Ferreira Vasconcelos, Hamilton Rodrigues Alves.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um pouco da História de Dona Eusébia..


A história do Município começa a partir da construção da Estrada de Ferro Leopoldina, que em 28 de fevereiro de 1880, inaugurou a estação Dona Euzébia, nome dado em homenagem a Dona Euzébia de Souza Lima que viúva do fazendeiro Jose de Souza Lima, veio de Conselheiro Lafaiete morar na região com seu filho Dr. Leopoldo de Souza Lima, engenheiro responsável pela construção da ferrovia. Foi a fazendeira quem doou terras para a construção da estação ferroviária da cidade e para construção da igreja de Nossa Senhora das Dores, padroeira da cidade.Antes da Estação Ferroviária, o arraial onde é hoje a cidade possuía apenas uma pousada construída de pau, a pique e sapé, nas proximidades da estação.Com a construção da estação formou-se um povoado em torno da mesma, inicialmente fortalecido pelo apogeu cafeeiro. Os primeiros moradores de Dona Euzébia que se tem registro foram Saturnino da Silva Pinto, Amílcar Neves e João Alves da Silva. Pouco tempo depois surgiu a primeira casa comercial pertencente ao Sr. Bertoldo Balbino. A primeira escola funcionava em uma sala da máquina de café de propriedade do Sr. Francisco Aníbal. Elevada a Distrito de Astolfo Dutra em 1938.Ganhou sua emancipação em l962, que durante um período de seis meses, a cidade foi governada por um intendente Municipal. O Sr. Jose Dias Filho. Assim realizou-se a primeira eleição para prefeito, elegendo-se o Sr. Alkindar Dalton.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Leopoldina vai sediar encontro sobre trem turístico


Gestora Regina Cabral envia no prazo determinado os Inventários Turísticos


O Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras dá mais um passo em prol do desenvolvimento do turismo regional. Por meio de uma determinação do Ministério do Turismo, entregou dentro do prazo estipulado todos os inventários enviados pelos municípios.
O inventário tem por objetivo registrar, catalogar e formatar um banco de dados impresso e digital com todas as informações referentes ao setor turístico. Neste catálogo estarão disponíveis dados como infraestrutura local (saúde, serviços de comunicação, educação, transporte, segurança e outros); equipamentos e serviços (pousadas, hotéis, restaurantes, espaços para lazer, entretenimento e eventos, prestadores de serviço e comércios, como farmácias, artigos de fotografia, supermercado e postos de combustíveis); e atrativos (naturais, históricos, culturais, manifestações populares e outros).
O catálogo disponibilizará diversas informações como nome, endereço, horário de funcionamento, capacidade, tipo de serviço, tipo de culinária, número de leitos, entre outras.
O projeto que consiste em levantar e registrar a oferta turística dos municípios faz parte da Política Nacional do Ministério do Turismo, dentro do “Programa de Regionalização do Turismo”. O objetivo é incentivar os estados sobre a necessidade dos municípios se organizarem de forma regional. Em Minas Gerais, isso já é feito por meio dos Circuitos.
De acordo com Regina Cabral, Gestora do Circuito, todos os municípios brasileiros realizaram este inventário. “Para fazer parte dos circuitos, é preciso que o município cumpra alguns procedimentos. Um deles é a realização do inventário. É um processo de certificação. Para este ano, o Ministério exigiu que todas as cidades turísticas do país sejam inventariadas”, explica.

Setur participa do 2º Seminário de Segurança Turística

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG) apoia a realização do 2º Seminário de Segurança Turística, promovido de hoje (15) até sexta-feira (18) pela Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças da Polícia Civil, que conta com a participação de 100 policiais civis. O evento acontece no Maquiné Park Hotel, em Caetanópolis, e debate temas como - a Estrada Real, Segurança Turística, Lei Federal do Turismo, entre outros.
O objetivo do seminário é capacitar policiais civis para segurança turística possibilitando assim, a melhoria do atendimento e segurança aos turistas e moradores. “Isso é muito importante porque cria um diferencial para o turismo em Minas Gerais. O turista quer se sentir seguro e bem amparado quando tiver que recorrer a um policial durante sua visita. Para tanto, é fundamental capacitar os policias e prepará-los para as especificidades deste tipo de atendimento” avalia a secretária de Estado de Turismo de Minas, Érica Drumond.
O Assessor Especial da Setur, Mauro Werkema, ministrará palestra no 2º Seminário de Segurança Turística na quinta-feira (17). Sob o tema “Segurança e Patrimônio Histórico de Minas Gerais”, Werkema abordará a evolução da legislação brasileira de conservação do seu patrimônio histórico, artístico, natural e imaterial, a criação do IPHAN e do IEPHA, as diversas fases do processo de proteção, as convenções da Unesco sobre a proteção dos bens culturais e da diversidade cultural e, finalmente, a formação patrimonial de Minas e seu acervo submetido a legislação de proteção. Falará ainda sobre as relações contemporâneas entre Cultura e Turismo e a necessidade de maior vigilância para sustar o processo de perda, por roubo ou extinção.
Mais investimentos
A Secretaria de Estado de Turismo também vem realizando ações voltadas para a Segurança Turística, como o curso desenvolvido em parceria com a Polícia Civil por meio do qual já foram capacitados mais de 350 Policiais Civis, de 2007 até o momento. Em 2007, 120 policiais de seis municípios: Belo Horizonte, Diamantina, Itabirito, Juiz de Fora, Ouro Preto e São João del-Rei. No ano de 2008, participaram do curso 118 policiais de 43 municípios do interior do Estado, sendo que aulas foram ministradas nas cidades de São Lourenço, no Sul de Minas, e Jaboticatubas, na região central. Esta ação integra o Projeto de Estruturação e Promoção Turística da Estrada Real, que tem gestão compartilhada entre a Setur-MG e o IER (Instituto Estrada Real).
O Projeto Estrada Real, por sua vez, integra o Projeto Estruturador Destinos Turísticos Estratégicos da Secretaria de Turismo, que busca fomentar o turismo, contribuindo para o desenvolvimento sócio-econômico de Minas Gerais.
Ainda por meio do Projeto Estrada Real, foi adquirida, em 2008, uma unidade móvel do GEPTUR - Grupamento Especializado de Policiamento Turístico - para São Lourenço, no Sul de Minas. O investimento de R$150 mil foi realizado em parceria da Setur-MG com a Polícia Militar. Para este ano, está prevista a compra da segunda unidade móvel do GEPTUR, desta vez, para Ouro Preto, na região Central de Minas, ao custo de R$200 mil.
Fonte: www.setur.mg.gov.br

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Destinos Turísticos de Minas ganham espaço em São Paulo


Como primeira iniciativa do Espaço Minas Gerais, inaugurado ontem (14) em São Paulo, a Secretaria de Estado de Turismo, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), o Instituto Estrada Real (IER) e o Sebrae-MG assinaram Termo de Compromisso para execução da segunda fase do Programa Minas de Ouro. A iniciativa tem o objetivo de inserir os produtos turísticos mineiros nos catálogos das grandes operadoras de turismo de São Paulo, de forma consistente, competitiva e permanente.
Iniciado em 2007, o Minas de Ouro, já possibilitou investimento de R$ 600 mil, na capacitação de agentes de viagens, no treinamento de operadores, na realização de famtours e presstrips e na execução de um plano de mídia. De acordo com a secretária de Estado de Turismo de Minas Gerais, Érica Drumond, a expectativa agora é de capacitar, por ano, 1,2 mil profissionais do turismo de São Paulo. “O Espaço Minas Gerais será uma oportunidade para que, nos próximos três anos, os agentes e operadores de turismo de São Paulo conheçam Minas de forma vivencial e saibam indicar os principais roteiros turísticos mineiros para seus clientes. Queremos os operadores de turismo de São Paulo, falando de Minas com o coração e com a alma”, disse.

Além das capacitações e encontro de negócios, nesta nova fase o programa prevê ações para a estruturação de produtos turísticos mineiros, além de promover a articulação e a capacitação da rede de fornecedores mineiros (hotelaria, receptivos locais, restaurantes e atrações locais), estimulando a diversificação da oferta e a criação de promoções especiais.

Turismo de negócios
Durante a solenidade de inauguração do Espaço Minas Gerais, Érica Drumond afirmou que o objetivo é ligar as agendas dos empresários de turismo de Minas e de São Paulo como estratégia para fortalecer o turismo de negócios dos Estados. “Vamos trazer os operadores, conventions bureaux e organizadores de eventos para Encontro de Negócios no maior mercado emissor de turismo do Brasil. Queremos que, permanentemente, novos produtos turísticos do Estado sejam disponibilizados para o mercado paulista”, disse Érica Drumond.
A secretária lembrou ainda que Belo Horizonte, a capital mineira, é atualmente a 5ª cidade brasileira que mais recebe eventos internacionais no ranking 2008 da ICCA - (International Congress and Conference Association), entidade que mede a participação dos destinos na captação de eventos internacionais. “Vamos trabalhar para que as grandes empresas realizadoras de eventos de São Paulo criem braços de seus eventos em Minas Gerais, estimulando os vários setores de nossa economia.

Infraestrutura para o turismo
Em seu pronunciamento Érica Drumond lembrou que o Espaço Minas Gerais nasceu no BH Convention & Visitors Bureau em 2005, virou projeto estratégico do Governo de Minas, em 2007, e que hoje integra as ações estratégicas do Projeto Estruturador do Governo de Minas “Destinos Turísticos Estratégicos”. Para ser implantado, contou com investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e hoje torna-se realidade. “Este espaço é hoje um centro de referência para empresas e executivos do país e do exterior, agentes e operadores de viagens que possam conhecer as potencialidades econômicas, turísticas e culturais de Minas”, ressaltou a secretária.

Novos negócios

A infraestrutura do Espaço Minas Gerais permitirá trabalhar o turismo em instalações arrojadas e preparadas com equipamentos de última geração. A Sala Belo Horizonte, com 100 m², será destinada aos cursos de capacitação, workshops, reuniões e rodadas de negócios.

No 2ª andar do Espaço Minas Gerais, existem quatro virtual officces com computadores, telefones, internet, enfim todo aparato necessário para que os empresários e investidores façam bons negócios, inclusive no segmento turístico. Já na Sala Multimídia, o público do Espaço Minas Gerais poderá fazer uma viagem virtual a Minas Gerais, por meio de painéis de vídeo. E os passeios não terminam por aí, também haverá jogos interativos em tela touch screen retratando a riqueza e a diversidade dos destinos mineiros.

Para mostrar o dinamismo e a contemporaneidade do Estado, o Espaço Minas Gerais terá uma programação que combinará eventos de negócios com agenda cultural, iniciativas para capacitação de pessoas e apresentação de produtos e serviços turísticos, entre outros.
Investimentos
De acordo com Érica Drumond, o Governo do Estado, nos últimos sete anos tem intensificado investimentos no setor de turismo, com aporte de recursos na ordem de R$ 80 milhões, que foram aplicados em sinalização turística, estruturação de destinos, capacitações e ações de promoção e incentivo à comercialização. Essas ações integram um conjunto de medidas governamentais, reunidas no “Projeto Estruturador Destinos Turísticos Estratégicos” que, com metas desafiadoras, visa transformar o Estado no melhor e mais visitado destino turístico do Brasil.

Os investimentos do Governo de Minas têm gerado resultados positivos. No último ano, o número de desembarques internacionais no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN) aumentou seis vezes, subindo de 15.010, em 2007, para 88.559, em 2008. Somente de janeiro a julho de 2009, foram 76 mil desembarques, segundo dados da Infraero.


Fonte: www.setur.mg.gov.br

Diretoria Executiva busca apoio da iniciativa privada

O turismo em Minas ganhou um novo impulso no Governo Aécio Neves, cuja política é a de transformar o segmento em principal indutor da economia estadual. Várias ações estão sendo implementadas abrindo novas frentes, como o programa Estrada Real e a criação de diversos Circuitos Turísticos, ampliando e modernizando as tradicionais atrações, como as cidades históricas. Para tanto, a população vai ser conscientizada da importância do turista e cursos de treinamento serão ministrados. A proposta é a de transformar Minas Gerais no maior pólo turístico do País.
A Presidente do Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras Andréa Macedo Ferreira e a Gestora Regina Cabral iniciaram visitas a empresas de Leopoldina buscando parcerias com a iniciativa privada para criar condições de infra-estrutura necessárias para que o circuíto possa desenvolver suas atividades e também recebem bem os turistas que buscam conhecer o circuíto turístico e desfrutar dos atrativos e da hospitalidade da nossa gente. Esta iniciativa vai se estender as demais cidades pertencentes - Recreio, Cataguases, Argirita, Dona Eusébia e Itamarati de Minas.

Governador Aécio Neves inaugura espaço Minas em São Paulo


O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, inaugurou, nesta segunda-feira (14), ao meio-dia, o Espaço Minas Gerais, em São Paulo (SP). Previsto no Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG) do Governo do Estado, o Espaço Minas Gerais será um centro de referência para empresas e executivos do país e do exterior, agentes e operadores de viagens que possam conhecer as potencialidades econômicas, turísticas e culturais de Minas. O objetivo é revelar oportunidades de negócios nas mais diversas áreas para empreendedores brasileiros e estrangeiros.

Às 10h30, os secretários de Estado de Minas Gerais, de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, de Turismo, Érica Drumond, e de Cultura, Paulo Brant, realizaram entrevista coletiva sobre as ações e a agenda de atividades do Espaço Minas Gerais.
Fonte: www.setur.mg.gov.br

Prefeito Bené Guedes visita sala do Circuito Turístico


A presidente do Circuito Turístico Andrea Macedo Ferreira, a gestora Regina Cabral e o secretário Wendell Nogueira recebem hoje pela manhã o prefeito de Leopoldina Bené Guedes acompanhado dos secretários de Educação Lúcia Lopes Horta e sua assessora Valéria Benatti, da Fazenda Adriano de Souza Oliveira, de Governo Sérgio Lupatine e do Esporte, Lazer e Turismo Gilberto de Oliveira Tony e vereadora Lourdes Beatriz Junqueira Ferraz (Tizinha).
A presidente do Circuito Andrea Macedo Ferreira detalhou para o prefeito todo o funcionamento do Circuito das Serras e Cachoeiras, e dos projetos que já se encontram em andamento no Governo de Minas.
Segundo o prefeito Bené Guedes é de grande importância esta parceria da Prefeitura de Leopoldina através da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo com o Circuito Turístico, pois sabe da potencialidade turística que o município possui. E só através desta parceria é que estaremos viabilizando os projetos para Leopoldina.

Presidente e Gestora participam do Encontro da FECITUR em Monte Verde


No período de 03 a 06 de março, na cidade de Monte Verde, Minas Gerais, foi de muito trabalho para o trade turístico de Minas Gerias. No primeiro dia foi estudado o Estatuto e Regimento Interno da FECITUR – Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais. No segundo dia foi o evento contou com a chegada de varias autoridades como o Presidente da Comissão de Turismo Deputado Ten. Lucio e a Secretária de Turismo do Estado de Minas Gerais Dra Erica Drumond, superintendente Jussara Rocha e Rui Felipe entre outros. O presidente do Circuito Serras Verdes apresentou todas os municípios do circuito e agradeceu muito o empenho que a secretária tem demonstrado por todos os Circuitos e agradeceu nominalmente todos os presidentes. O Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras esteve representado pela sua presidente Andréa Macedo Ferreira e pela sua gestora Regina Cabral. A Secretária de Turismo de Minas Gerais, Érica Drummond explicou o plano de trabalho para Minas e mostrou o novo organograma onde a FECITUR está logo abaixo do SETUR (Secretaria de Estado do Turismo) deixando claro a importância da Federação. Na oportunidade anunciou o primeiro repasse de verbas no valor de R$ 627.000,00 para novas ações e mais R$ 400.000,00 para estruturação da federação como escritórios, computadores e etc. A noite foi oferecido um baile árabe para os participantes com dança, musica e diversão. A gastronomia ficou por conta da FECITUR. Na primeira noite vários quitutes como quibe, esfiha, tabule e o famoso cordeiro. Já no dia seguinte coquetel com empadas, coxinhas, além do chopp e vinhos nas duas noites e o petisco de carne de avestruz. No ultimo dia foi repleto de mais debates e estudos das ações e onde será aplicado as verbas da FECITUR. Para a presidente do Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras estar participando deste evento significou muito para o entrosamento da nossa região com os demais do Estado, uma vez que o circuito já vem desenvolvendo ações que visam o fortalecimento do turismo na região. “É sempre importante a troca de idéias e experiências, onde todos estão em busca de um mesmo objetivo: o desenvolvimento regional do turismo”, finalizou Andréa Macedo Ferreira.

Prefeito Arcílio Venâncio Ribeiro de Astolfo Dutra visita Circuito Turístico

O prefeito de Astolfo Dutra Arcílio Venâncio Ribeiro esteve visitando a sede do Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras. O prefeito manifestou interesse da cidade em estar integrando a agência. Segundo ele, será de grande importância para o município estar integrando o Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras para o desenvolvimento dos projetos que serão realizados em Astolfo Dutra.
A Gestora Regina Cabral demonstrou para o prefeito o comprometimento e a persistência do Circuito em exercer um trabalho de promoção e consolidação do turismo de um modo sustentado para mudar a realidade sócio-econômicas da região atendida.
Manifestou também a alegria de estar recebendo a cidade de Astolfo Dutra como novo membro, “pois acredita que somente grandes administradores têm a visão que somente pelo turismo que o desenvolvimento sustentado será alcançado”. Lembrou também, que a partir do ano de 2010, os municípios que não fizerem parte de uma agência não serão contemplados com os benefícios do repasse do ICMS Turístico recentemente aprovado pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
O prefeito Arcílio Venâncio Ribeiro vai encaminhar para a Câmara de Vereadores o pedido de integração do município de Astolfo Dutra ao Circuito Turístico das Serras e Cachoeira e logo posterior a assinatura do convênio.
A Presidente do Circuito Turístico Andrea Macedo Ferreira vai iniciar nos próximos dias uma série de visitas aos municípios de Laranjal, Pirapetinga, Santana de Cataguases, Palma e Volta Grande para o início das conversas para que estes municípios sejam incorporados como novos membros da ADERT.

Municípios do Circuito Serras e Cachoeiras participam do Salão Mineiro de Turismo


Divulgar Minas Gerais como destino turístico e ressaltar a importância da atividade para o desenvolvimento do Estado foram alguns dos objetivos do 2º Salão Mineiro do Turismo. O evento foi realizado nos dias 03 e 04 de abril, no Minascentro (hipercentro da Capital), pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG).
Os circuitos turísticos foram apresentados em 41 estandes montados pelas Associações dos Circuitos de Minas Gerais. Neles, foram representados mais de 600 dos 853 municípios do Estado. O Circuito das Serras e Cachoeiras participou do Salão Mineiro de Turismo apresentando os produtos artesanais dos municípios participantes no espaço “Trilhas da Natureza – setor verde” (Leopoldina, Cataguases, Argirita, Dona Euzébia, Itamaratí de Minas e Recreio). O salão foi uma oportunidade para que agentes de viagens comercializem Minas como destino turístico.
Na solenidade de abertura do salão a Secretária de Estado do Turismo Érica Drumond lembrou que Minas Gerais é um estado mediterrâneo, com 853 municípios, com PIB maior do que o Chile. Um Estado com uma grandeza territorial enorme. Para alcançar todas as regiões do Estado, as ações, programas e projetos precisam ser executados na ponta. De acordo com a secretária, Minas Gerais tem organizada e em plena atividade uma Federação, a FECITUR, que agrega 42 Associações dos Circuitos Turísticos, envolvendo todas as regiões mineiras e a capital Belo Horizonte. “Estas Associações são os braços de nossa política pública. Trabalhamos para que cada região se desenvolva e apóie a comercialização de maneira integrada. Para que continuem a execução de nossa política pública na ponta, de maneira eficaz”, ressalta Érica Drumond.

PARTICIPAÇÃO ALCANÇA OBJETIVOS
A expectativa da presidente do Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras Andrea Macedo Ferreira da participação no Salão Mineiro de Turismo foi alcançado. “O evento foi uma oportunidade que os nossos municípios tiveram de divulgar suas riquezas e para que os profissionais e empresários pudessem ampliar conhecimentos, trocar experiências e gerar novos negócios. O objetivo foi mostrar produtos turísticos da nossa região e fazer um convite para que o mineiro conheça os nossos atrativos” disse Andrea. No encontro teve espaço de discussão e palestras, voltado para gestores públicos e empreendedores do turismo, além de trabalhos que mostram avanços, modelos de gestão e novidades do setor.

Prefeitos do Circuito participam do encontro com a Secretária de Turismo Érica Drumond


Diversos prefeitos e secretários municipais de turismo estiveram reunidos com a Secretária de Turismo Érica Drumond, que apresentou às autoridades o Programa de Regionalização do Turismo. Falou da política pública que vem sendo desenvolvido para o crescimento do setor, bem como as estratégias e os projetos a serem implantados para que Minas Gerais volte a ser tornar o primeiro destino turístico do país.
O presidente da FECITUR Francisco Melo fez uma breve apresentação do papel da federação junto a SETUR e aos circuitos turísticos.
O encontro contou com as presenças dos prefeitos de Leopoldina, Argirita, Araponga, Astolfo Dutra, Canaã, Carangola, Cataguases, Cipotânea, Descoberto, Dona Eusébia, Guaraciaba, Itamarati de Minas, Manhumirim, Maripá de Minas, Senador Cortez e Viçosa, secretários municipais de turismo e representantes das dez Associações de circuitos turístico da Macrorregião da Zona da Mata, que abrangem 85 municípios. São elas: Serras e Cachoeiras, Caminho Novo; Caminhos Verdes de Minas; Montanha e fé; Nascente do Rio Doce; Pico da Bandeira; Recanto dos Barões; Serra do Brigadeiro; Serras de Minas e Serras do Ibitipoca.
Para o prefeito Bené Guedes, anfitrião do evento, a vinda da Secretária Estadual de Turismo a Leopoldina demonstra o apoio do Estado a todos os municípios da Zona da Mata. “Encontros como este são importantíssimos, porque nos mostram que, de fato, o turismo é uma das grandes saídas para a geração de emprego e renda. Nossa região tem muitos atrativos e com o suporte técnico e operacional oferecido pela SETUR, teremos condições de desenvolver projetos que chamem a atenção do turista. Vamos apoiar o Circuito Serras e Cachoeiras pois nossa região tem grandes atrativos naturais, culturais e arquitetônicos”, disse
O evento foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Turismo e da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura de Leopoldina.

Circuito Serras e Cachoeiras tem sede nova


O Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras é uma entidade sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida por um estatuto, formada por membros da sociedade civil e do poder público, e por um profissional turismólogo e um gestor.
Fundado e certificado no ano de 2002, o Circuito Turístico tem como um dos principais objetivos o desenvolvimento do turismo nos municípios associados (Leopoldina, Cataguases, Argirita, Itamarati de Minas, Recreio e Dona Euzébia). O Estado possui 24 associações de Circuitos Turísticos certificados (até a presente data) e 28 em processo de certificação ou articulação.
Segundo a presidente do Circuito das Serras e Cachoeiras Andréa Macedo Ferreira já está sendo de grande importância para nossa cidade a vinda da sede do Circuito Turístico das Serras e Cachoeiras, pois há 02 anos atrás estava na cidade vizinha de Cataguases. Com a sede vamos disponibilizar uma maior estrutura administrativa para os associados, ampliando a capacidade de atendimento e divulgação dos municípios. “Será dada continuidade aos projetos e ações que iniciamos, como a participação em eventos do setor de Turismo por todo o Brasil, sempre com o apoio de nossos parceiros como as Prefeituras. Nenhum projeto turístico dos municípios, como por exemplo o “Trem de Turismo”, poderá ser viabilizado, sem a chancela do Circuito. Estamos muito animados com esta nova etapa e temos certeza que não só Leopoldina, mas também as demais cidades do circuito sentirão as mudanças, finalizou Regina Cabral, gestora do Circuito.
A nova sede está localizada na avenida Getúlio Vargas, 215, sala 02, no Hotel Minas Tower. A mudança para esta nova sede foi viabilizada graças ao apoio da Prefeitura Municipal de Leopoldina, da Maiss Conhecimento – Consultoria Turística (Rodolfo Furtado Lima), da Alltec (Almir Bártole de Noronha) e do Hotel Minas Tower (André Fernandes e Filhos).